Me alimento de muit@s,
Preciso da luz, da água, da sombra, de seres diversos
Sofri com as tempestades e secas
Murchei e flori em muitos invernos e primaveras.
Estou aprendendo a manter os galhos verdes por dentro,
mesmo nos dias mais quentes
Preservando assim, essa seiva interior que me mantem viva
É que como uma tartaruga,
tive que aprender a construir minha morada de proteção.
As minhas folhas insistem em nascer,
sempre alimentadas de sonhos,
brilhos e a luzes de tantos seres,
que fazem ascender em mim uma nova esperança.
Metade de mim é folha: verde, iluminada, sonhadora
A outra metade é raiz: a procurar, procurar ...
Raízes ancestrais, que conhecem realidades e descem
as terras mais profundas do meu ser
Essa dor, cravada na minha história, me força a continuar...