segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Poesia barata

Um poema barato com gosto de uva amassada pelos pés
assim sem rodeios, sem rimas sim vez
simplesmente mais um poeminha danado
esse moleque assanhado matutando minha cabeça,
bulindo nos meus dedos pedindo pra nascer

E já que ele é assim tão baratinho,
que basta dar um sorriso e ele vem todo assanhado declamar...
deixo esse poeminha ter voz e se tornar o que a imaginação quiser que ele seja
o caminho dos poemas pobres são trilhados por eles mesmos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Quando você for

São tantas imagens
me descubro, me desnudo a mim mesma a cada instante
descubro em mim o que desconheço
tenho medo
e gosto ao mesmo tempo
é uma vontade de ir
e de ir mais

É um mergulho no mundo do não sei o quÊ
é um q de querer
ir
e eu vou
simplesmente vou
e lá sou
e lá vivo


E lá fico
até me encontrar
e não me reconhecer


Me olho novamente
e vejo
e vejo novamente
sou eu a criatura.