sábado, 17 de julho de 2010

Pensamento longamente entregue ao corpo, poesia ao contrário
Advento de idéias já aceitas sobre um pensamento longo,
do qual reconhece o ato poético.

Isolada imagem muito precisamente no próprio êxtase.

Nasce e renasce, isolada, de súbito
Corpo poético da poesia.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Estímulos

Rosa pequenina
Linda infeliz se não a ilumina
Matéria fina cristalina
Menina
por tão pouco viva.

Consome em olhos e palavras

Outra vez fatos que ainda não vi
Ouço mais que voz
Nós
O ar etéreo
Por tão pouco não estaria no mesmo hemisfério
Se eu pudesse chegar
Enxerga fatos que ainda não vi
na divina magia do dia
Ouço a tua voz
Não deixa evaporar entre olhos e palavras
Mais que nós
Pequeninos olhos, amêndoas
Óleo d’água meus pequeninos
Saudade
braços rasos
Vagos da espera
Pequenos adeus
Saudade meus
braços e olhos
A mesma boca, solta na área luz
Comendo a luz do sol sem que os olhos vejam
Um ser só bem aqui que xia
O ser da boca do sol
O vazio que fica nos braços
Um frio repentino
Um só
boca de sal
Pequenos olhos secos d’água pelo adeus
Saudade entregue
Pequeninos

domingo, 20 de junho de 2010

A fim de festa

Passou a musica
grande festa
energia que une todos domingo de manhã
sempre a figura sentir o toque
troca-se a energia
a fim de festa
descoberta que é fim
domingo de manhã

terça-feira, 4 de maio de 2010

Hoje tentei me espremer por dentro para ver se saia uma gota de mel,
Me espremi até sangrar silêncios inoportunos.
Quando já não tinha mais o que sangrar,
Quando me faltou o silêncio...
me deparei com a semente da frieza
no âmago do meu ser,
Senti vontade de não me ver,
virar o espelho do meu olhar para qualquer outro lugar que não fosse dentro de mim.
Quis refletir alguém que outrora fui.

Prendam-me para que não cometa tal loucura

Fugi por mais que tentasse amor
Sentimento viva e morra
chão sem razão
Mundo vida da razão
Confunde nada, cria, senta
Não!
Infinitamente vive tão
Infinitamente se confunde
Nó nos dedos confunde comigo a secura do ser

Poemas da noite estou te perdendo nas secas vidas enroladas
Meus poemas vivem infinitamente enrolados no céu da minha boca
Com um sentimento de secura que me perdi
Senti,
Nó,
Dedos,
Boca
Seca
Sangrar
Mel
Razão

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Meu peito está elevado de alegria
Sou criança cantante do amor de Deus
Entrego minha vida e a clareira dos olhos de fé transborda

Louvo, tudo que é verdadeiro
Com meus irmãos louvo a união em cristo
Juntos somos anjos na terra

Sob os pés sinto flores brotarem o caminho, a verdade e a vida
Guiando-me mansamente pelas veredas da justiça
Posso te sentir em mim, em tudo que me forma
Está no meu rosto, na minha vida
Estampado em mim o seu amor
Jesus meu rei eu te amo e te louvo

Louvo tudo que é verdadeiro
Com meus irmãos, louvo a união em cristo
Juntos somos anjos na terra

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Dizer com a boca, olhos utero e pulmões.
verdades e mentiras cuspidas no mundo
cala, consente, ignora,
responsabilidade incomodo do viver.

a palavra ultrapasante de forca
deixa as mais variadas
desatante dos nós
nus forcamos.